More Than Words

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Happy people

Às vezes precisávamos de nos ver de fora. Às vezes precisávamos de saber como nos vêem os outros. Porque criámos, eu pelo menos criei, o hábito de me ver sempre mais pequena do que o que dizem que sou. E nós, nós os que nos fazemos pequenos, não porque queremos que tenham pena de nós, mas apenas porque nos habituámos a isto, por vezes precisávamos de viver de fora, de nos ver de fora, de saber porque raio alguém gosta de nós. Não que não acreditemos que não gostam de nós, porque o mostram e sabemos que gostam, mas porque... Porque precisámos de saber que somos bons, que merecemos ser amados, que existimos e deixamos à nossa passagem a nossa marca no Mundo.

Mas somos felizes, somos felizes porque somos amados e podemos não perceber bem porquê, mas somos felizes. Eu sou feliz. Sabemos que todos os dias damos o máximo que podemos, tentámos fazer os outros e fazer-nos felizes e, por isso, temos a consciência leve. E, por isso, somos felizes.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Family

Já viram? Não existem famílias perfeitas. Existem umas menos problemáticas do que outras, mas nenhuma é perfeita. Não existem famílias sem conflitos, sem discussões. Mas na maioria os sorrisos, o riso, o amor, o carinho ultrapassam todo o resto.

Esta é uma parte da minha família e somos muito bons! Entre nós o amor ultrapassa tudo e fica para sempre e são dias como este que me fazem feliz.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

...

Eu nem sei sobre o que escrever ... São tantas as coisas que me surgem que nem sei o que dizer ou o que fazer.

More than this, more than words... It's all I need.

Hold me tight, please.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nonsense

E eu que nunca gostei de ver ténis, encontro-me a ver a a final do US Open. Obrigada insónia, porque estou a gostar!
Ah! E vamos em duas horas e quarenta e dois minutos de jogo.

Nadal vs Djokovic

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Just saying...

Esquecemo-nos que não vivemos sozinhos. Esquecemo-nos que fomos criando relações á nossa passagem e uns mais que outros, mas todos as criámos. Esquecemo-nos que quando não estamos bem alguém fica menos bem, porque se preocupa connosco. Esquecemo-nos que quando fugimos, alguém fica magoado, alguém sofre, alguém se sente impotente. Esquecemo-nos que o que importa é o que nós queremos, o que nós sonhamos, o que nós visualizámos e como nós o visualizámos; não que não possamos mudar alguns pontos, não que não possamos falar e mudar aqui e ali, mas o que importa é o que queremos, é o que nos faz felizes e não aquilo que os outros pensam ou esperam que nos faça felizes.
O Mundo não é feito de biliões de pessoas que vivem sozinhas e independentes umas das outras. O Mundo é feito de biliões de relações entre pessoas. Às vezes somos egoístas e esquecemo-nos dos outros, dos que nos admiram, dos que nos amam. Estamos tão centrados no nosso mundinho que nos esquecemos que é na companhia de outros que estamos bem, que somos felizes. Mas nem sempre a companhia que precisamos mete riso. Às vezes precisamos de alguém que nos segure enquanto choramos. Às vezes tudo o que precisamos é de um ombro, é de um convite para sair, é de uma conversa, de um olhar, de uma palavra, de alguém que nos obrigue a pôr cá fora... E quando recusámos a ajuda não estamos apenas a ser orgulhosos e a magoar-nos a nós mesmo, estamos a magoar alguém, alguém que se importa connosco.

domingo, 12 de setembro de 2010

Hapiness... Fear

Felicidade! É uma coisa momentânea, surge com pequenos gestos, breves palavras e desvanece com a falta de algum gesto, com  o desejo de mais palavras, com o desejo do que faltou.
Não sei com explicar se não deste modo.
Não há completa felicidade, pelo menos ainda não me senti nesse lugar; este estado é para mim uma utopia. Queremos sempre mais, desejámos sempre mais do que tudo o que temos e, por vezes, esquecemo-nos de ver tudo o que temos de bom, tudo o que nos preenche e nos dá breves, mas muito importantes, momentos de felicidade e às vezes não tão breves.
Felicidade traduz-se no sorriso, no riso, no brilho nos olhos... Traduz-se pela alegria de estar com alguém que nos faz rir, que nos faz esquecer os problemas (nem que por cinco segundos), que nos obriga também a falar dos mesmo, que nos ajuda a trancar o medo e a superar... Traduz-se numa festinha, num abraço, num beijinho, num olhar... Traduz-se na cumplicidade que criámos com alguns... Traduz-se na palavra amor... Traduz-se numa mensagem a meio da noite, numa chamada a meio da noite... Traduz-se naquelas pessoas que nos fazem rir com os olhos, que nos fazem brilhar, porque essas são aquelas que têm poder sobre nós e não o usam para nos magoar, mas sim para nos fazer feliz.
E parece tão simples... Se todos a queremos só tínhamos que lutar por ela e, assim, nunca magoaríamos quem amamos, nunca estaríamos sozinhos, nunca teríamos medo, nunca deixaríamos de falar com quem já foi o centro do nosso mundo, nunca pensaríamos primeiro em nós, não precisávamos, porque haveria quem nos poria em primeiro. Se nunca nos esquecêssemos que isto acaba e que no fim só vamos descansados se soubermos que fizemos tudo, que não fomos trancados pelo medo, que fomos felizes e não magoamos ou fizemos tudo por não magoar, por partilhar, por arriscar e ser felizes... Se nos lembrássemos sempre disto éramos mais altruístas e o medo nunca nos impediria de arriscar.
Temos medo de ser felizes, normalmente ficámos expectados a ver a vida passar porque temos medo de ser felizes! Que estupidez a melhor coisa desta vida é sentirmos o coração cheio e temos medo disto.
Já todos um dia fomos magoados. Já todos um dia nos sentimos usados. Já todos um dia sentimos que levamos um estalo. Já todos um dia perdemos algo, algo que no minuto anterior jurávamos ser nosso e que nunca seria perdido. Já todos um dia pensámos em desistir. Já todos um dia pensámos que não havia volta a dar. Já todos um dia deixámos para trás o que devíamos ter levado junto ao peito para o futuro. Já todos um dia chorámos com saudade. Já todos sentimos o vazio da perda. Já todos um dia desejamos voltar atrás, mas poucos voltaram realmente atrás, aliás poucos continuaram para a frente como eram atrás e sem medo.
Mas o mais triste em todos nós é que já todos um dia desistimos do que mais amávamos porque o medo se apoderou de nós e não sei como nos convencemos que estávamos a fazer o certo... Pois meus amigos, quando desistimos do que amamos não estamos a fazer o certo, estamos a ser covardes. E a covardia não traz felicidade.
Criámos o mau hábito de esquecer as coisas boas que nos aconteceram ou, pelo menos, esquecer o que sentimos e aprendemos a guardar o que sentimos quando estamos mesmo mal. E claro que quando estamos mesmo mal é porque antes fomos mesmo felizes. Mas não é o que sentimos quando passámos o dia sentados à janela à espera por um milagre que temos que lembrar. Temos que recordar todos os bons momentos. Temos que recordar aquela sensação que nos faz sentir algo estranho no peito e nos dá vontade de rir e nem sabemos bem porquê. Temos que recordar as tardes a rir, as manhãs a acordar de bom humor. Temos que recordar os dias preenchidos. Temos que recordar a sensação de sermos o centro do Mundo de alguém. Temos que recordar a partilha. Temos que recordar as mensagens de manhã. Temos que recordar a auto-estima elevada. Temos que recordar o brilho nos olhos. Temos que recordar os planos. Temos que recordar a importância de um abraço. Temos que recordar a presença, o apoio. Temos que recordar que bastava estar ali para sermos felizes. Temos que recordar que um dia era um bom dia só por cinco minutos daquela partilha. Temos que recordar a felicidade... E é isto que nos impede de sermos felizes! Esquecemo-nos de pensar no bom e procurámos o mau. Mas às vezes não havia mau... Às vezes ficámos sem perceber e nesses dias começamos a lembrar-nos de como nos sentimos mal, quando houve um precalço, e em vez de lutarmos para voltar à felicidade, mantemo-nos na infelicidade, porque não sabemos como voltar a cima, como continuar como antes, mas melhor ainda... Não, erro! Sabemos como voltar a fazer alguém feliz, mas temos medo, temos medo porque quando alguém se magoa, normalmente não é só uma pessoa que se magoa, não é só uma pessoa que perde algo e como também perdemos e sabemos como doeu temos medo de avançar, temos medo de arriscar! 
Já todos fomos infelizes, por antes termos sido felizes, mas chegará o dia em que alguém merece que corramos o risco, chegará o dia em que o medo vai ser trancado, porque o desejo, a vontade de sermos felizes ali e com aquela pessoa vai ser mais importante.   
  

sábado, 11 de setembro de 2010

Sentir

Os dias em que quero estar sozinha são frequentes, mas temos que nos fazer acompanhar de alguma coisa, temos que levar algo que amamos e hoje levei a máquina e o iPod e isto é uma amostra das 171 fotografias que surgiram.




O tempo que passo sozinnha, não me torna solitária, torna-me consciente, porque serve para pensar e, ainda que pensar demais não seja bom, pensar o suficiente faz bem e eu preciso de pensar, sentir o vento, ouvir a música, ver as pessoas nas suas actividades ou as que param para ver ou as que brincam com o cão... Sentir, também é viver.